Em meio a intensos protestos nas redes sociais em virtude da
proposta de lei que trata do aumento dos
salários dos próprios vereadores para a legislatura 2013-2016, em quase 90%
[atualmente é de R$5900,00], indo para R$11 mil, além de R$12 mil propostos
para Secretários Municipais, R$13,5 mil para o Vice-Prefeito e R$22 mil para o
Prefeito, encontrei um estudo norte-americano, no mínimo, emblemático, que não
tem assim muita relação com a polêmica proposta de lei, mas como se refere a salários, vale a reflexão.
O estudo revela que profissionais não tão agradáveis ganham
18% mais do que os considerados bonzinhos. No caso das mulheres, as “rudes”
ganham 5% a mais que as colegas de trabalho agradáveis.
O que, então, pode ser definido como um profissional agradável?
Aquele que é simpático, gentil e cooperativo. Essas características são
valorizadas em situações em que pede se para escolher alguém para conviver e não
para trabalhar.

Os resultados foram obtidos de dados coletados por mais de
20 anos com base em três pesquisas diferentes. Cerca de 10 mil trabalhadores de
diversas profissões com idades e salários variados foram ouvidos. A primeira
pesquisa indicou a relação entre a diferença de salários entre homens e
mulheres de acordo com o nível de amabilidade do profissional.
Depois, os professores realizaram um estudo experimental com
460 estudantes de negócios que produziu evidências para o argumento da
pesquisa. Os estudantes foram pedidos para atuarem como gestores de recursos
humanos em uma empresa fictícia.
Foi apresentada para eles uma breve descrição de candidatos
para uma vaga de consultor. Homens descritos como altamente agradáveis foram
menos propensos a conseguir a vaga.
De acordo com os pesquisadores, um homem agradável pode não
estar de acordo com as expectativas do comportamento masculino e pode até ser
mais difícil de afirmar-se em situações de pressão e desconforto.
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