25 de jan. de 2012

"Pinheirinho" de Suzano: Deputado confirma ser o algoz

Curiosamente, depois que publiquei o texto  "Pinheirinho" e Esperança contando a história da violenta e truculenta reintegração de posse em Suzano, na década de 70, que atingiu meus familiares [minha mãe tinha 14 anos], em solidariedade aos vitimados de São José dos Campos, hoje, espontaneamente, numa matéria do Diário de Suzano, Deputado Estevam Galvão faz a confissão sem remorso algum.

Deputado "combate" falsas informações de panfleto e nega ser dono de área
Diário de Suzano ed.: 9107 - 25 de janeiro de 2012
O deputado estadual Estevam Galvão (DEM) desmentiu que seria proprietário de uma área no Jardim Monte Cristo, onde está a Lagoa Azul e, entre outros equipamentos, instalada a Faculdade Piaget. E ressaltou ainda que o local era propriedade do atual Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), sendo parte utilizada para extração de areia e não havendo registros de ser utilizado como lixão.
As informações de que ele seria o dono do terreno foram veiculadas em um panfleto distribuído no último final de semana nas ruas do entorno do terreno.
De um lado há uma caveira com os dizeres "Perigo em Suzano" e do outro, um texto. Não há assinatura no panfleto e nem dados, como números de processos, para confirmar a denúncia.
De acordo com o material, o panfleto está sendo distribuído por "um cidadão preocupado" que tomou conhecimento de que a área teria sido utilizada como lixão clandestino entre os anos de 1996 e 1998. Por conta disso, haveria "decomposição anaeróbica do lixo, formando gás altamente tóxico e explosivo".
Essa possibilidade de explosão da área foi descartada ao DS pela Prefeitura e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em dezembro.
Os órgãos afirmaram que diversas vistorias foram realizadas antes da liberação para a obra.
"Entendo que o autor desse panfleto é inescrupuloso e até idiota. Se fosse preocupado e achasse a área perigosa deveria comunicar ao Ministério Público e não fazer um panfleto apócrifo e sem assinatura", comenta Estevam. 

O deputado destacou que o terreno ainda na década de 1970 pertencia ao INSS - que na época era Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) - e foi negociado em nome da Prefeitura. A compra se concretizou na gestão de Paulo Tokuzumi (PSDB), prefeito entre 1993 e 1996. 
"Naquela época, existia uma favela no local com 800 barracos que tirei quando fui prefeito". 
Para Estevam, o material tem como objetivo atrapalhar uma possível campanha eleitoral para a Prefeitura, o que só deve ser definido em março. Mesmo assim, o deputado não irá buscar medidas legais contra o autor.

"Não me preocupei por achei estúpido e grotesco. Calúnia é difícil de combater porque vem de pessoas covardes. Não há registros de lixão naquele local, então é uma ação de politicagem porque sabem que tenho credibilidade e sempre trabalhei de forma honesta".

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