23 de jul. de 2012

FUTURO DE POÁ: O DESAFIO DOS NOVOS ELEITOS


A Câmara Municipal de Poá receberá no próximo dia 25 o debate “Futuro de Poá: o desafio dos novos eleitos”. O objetivo é reunir especialistas nas áreas de educação, cultura, meio ambiente e gestão pública para elaborar diagnóstico da realidade do município e apontar alternativas de modo a pautar os projetos dos candidatos nas eleições 2012.

O evento ocorre numa inédita parceria entre o Blog de Poá, que completou cinco anos em julho, o Comitê da Cidadania Ativa e o Instituto de Formação Política Augusto Boal.

As organizações celebram este momento eleitoral como importante espaço de cidadania na vida do cidadão. Somente bem informados é que as escolhas poderão ser realizadas corretamente. Assim, o debate servirá como um instrumento para levantar problemas e soluções e para que o eleitor receba elementos para avaliar seus candidatos.

Entre os convidados da noite, está Alexandre Piero, Professor da PUC/GO e Coordenador Pedagógico de Gestão Pública da ETEC CEPAM ( Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal ). Ele tem experiência em Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: juventude, identidade, cultura, política, participação, educação.

Além disso, estará presente também Roberto do CRUMA, para falar do tema Meio Ambiente, Cláudio Domingos, que tratará de Educação e Cultura, devido as suas longas atuações em Poá, e o Jornalista Delcimar Ferreira, que debaterá sobre transparência e comunicação na administração pública

O debate será na Câmara Municipal de Poá, a partir das 19h do dia 25 de julho.

Fonte: [AI]

17 de jul. de 2012

PORQUE EU QUERO SER VEREADOR

Para você acreditar que pode fazer alguma coisa, que pode ser uma ferramenta de mudança, que pode ser uma voz a favor do que é certo, tem que te incomodar afetivamente a desigualdade. Ou seja, não só racionalmente, não só intelectualmente, o seu coração tem que ser tocado pelas necessidades das pessoas.

Apenas um estímulo afetivo pode justificar a iniciativa de uma criança que sem noção política alguma, sem nenhuma orientação intelectual, compreende espontaneamente que ela deve fazer alguma coisa para ajudar os outros e isto lhe dá prazer. A este estímulo afetivo, depois de adulto, costumamos chamar de dom. O dom de servir aos outros. O dom de sentir-se incomodado pela necessidade do outro.


Minha entrada para política aconteceu desta forma.  Eu tinha só 11 anos quando fundei, juntamente com outros colegas, o Grêmio Estudantil da Escola Estadual Maria Aparecida Ferreira, na Vila Amélia, em Poá e que tinha um nome muito sugestivo: PEM – Partindo Para uma Escola Melhor. Não existiu um estímulo racional nem intelectual a respeito de política, existiu apenas uma vontade de mudar as coisas dentro da escola em que eu estudava.


Esta vontade de mudar as coisas cresceu e se transformou em um jeito de viver a vida, se transformou num hábito. Aonde chegava procurava inicialmente ver como as coisas funcionavam e depois me propunha em auxiliar a melhorar e corrigir as deficiências. Por causa disso nunca mais consegui deixar de ser uma voz, principalmente, a favor da educação pública de qualidade, afinal, por intermédio dela, foi que realizei coisas extraordinárias, desenvolvi minhas potencialidades e passo a passo fui crescendo até chegar ao cargo de Supervisor do Metrô de SP – o supervisor mais jovem, aos 24 anos.


Testinha e Saulo Souza
Nasci e me criei em Poá, estudei a vida inteira em escola pública, inclusive em nível superior.  Hoje, mais do que nunca estou preparado para ser vereador, para ser a voz da juventude que está órfã, que não tem quem o defenda, pois descobri  através da difícil caminhada, as coisas que precisam ser consertadas, sobretudo em relação a Educação. 


Ser vereador é a oportunidade que eu tenho de materializar por meio de um mandato toda minha história de luta a favor dos jovens!  É a oportunidade que eu tenho de disponibilizar toda minha formação acadêmica, a minha experiência na liderança de jovens da Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Ministério do Belém, em Poá, a minha experiência como Supervisor do Metrô de SP, uma empresa que atualmente transporta 4 milhões de pessoas por dia, e de alguma forma retribuir o investimento que todos os meus professores fizeram na minha vida, para mais do que nunca, ser a voz dos pais, das mães, dos professores, dos alunos, daqueles que sabem que o futuro deles próprios depende da educação pública, seja em nível municipal ou estadual. Mais do que o futuro deles, o futuro do país.
Definitivamente, a Educação é a arma mais poderosa para mudar as coisas!  Precisamos preparar o futuro para nossa juventude, mas antes, precisamos, no presente, preparar a juventude para o futuro. Este é meu combate permanente. Peço o seu voto e o seu apoio.

Peço também o voto para quem provou que conhece, que mostrou que faz. Que pensou para frente, sem andar para trás. Peço o voto para quem provou que também acredita na Educação e por isto estabeleceu a Educação como o lugar mais importante do Governo, elevando os índices do Ensino Fundamental I aos maiores do país. O desafio proposto é pensar em Educação nos níveis seguintes. Então, não tem porque mudar, se está andando direito. Vamos continuar, Testinha Prefeito!

Grande abraço,

SAULO SOUZA VEREADOR
DOZE ZERO NOVENTA
AGORA SIM!

10 de jul. de 2012

ESPERANÇA: Vida de moradores de rua tem reviravolta após devolução de dinheiro


Rejaniel e Sandra, sua esposa. [Foto: Folha]

Em menos de 24 horas um casal de catadores de material reciclável que vive debaixo de um viaduto no Tatuapé, zona leste de São Paulo, viu sua vida virar do avesso.

No período, eles acharam R$ 20 mil furtados de um restaurante, entregaram o valor para a polícia e apareceram em emissoras de TV como exemplo de honestidade.

Mas teve mais. Os dois ainda se encontraram com os donos do dinheiro, foram ameaçados pelos ladrões, conseguiram um teto provisório, receberam propostas de emprego e um convite para voltar ao Maranhão reencontrar a família de um deles.

A reviravolta na vida de Rejaniel de Jesus Silva Santos, 36, e de Sandra Regina Domingues, que não sabe a própria idade, começou por volta das 3h30 de ontem, quando acordaram com o alarme de um restaurante tocando.

Levantaram-se e foram ver o que estava acontecendo. Enquanto caminhavam, Santos achou, debaixo de uma árvore próxima a um ponto de ônibus, duas sacolas e uma bolsa preta com cédulas, moedas e comprovantes de pagamentos de cartões de crédito.

Quando ele abriu, espantou-se com o que viu. Eram cerca de R$ 20 mil."A primeira coisa que veio na minha cabeça foi avisar a polícia", afirmou ao lado de policiais no 30º DP (Tatuapé).

Por meio dos comprovantes de pagamento, os policiais chegaram ao restaurante Hokkai Sushi. Lá, constataram que uma janela tinha sido arrombada e o dinheiro do caixa levado. A polícia acredita que os bandidos deixaram o dinheiro embaixo da árvore pois havia policiais por perto e voltariam mais tarde.

4 de jul. de 2012

EDUCAÇÃO: A MEMÓRIA DE QUEM PENSA GRANDE JAMAIS SE ENCONTRARÁ NO OSTRACISMO



Sala de Dança
Todo mundo sabe que o desenvolvimento  infantil  ocorre  de  forma  integrada. Nessa  perspectiva,  o espaço físico onde a criança estuda não pode ser desprezado. Ele tem papel fundamental  no  desenvolvimento e aprendizagem do aluno.

Quando o espaço  físico  escolar  é planejado, mais do que nunca, contribui significativamente para a construção da autonomia, da  identidade  da  criança,  favorece  trocas  afetivas,  e colabora com o desenvolvimento de habilidades motoras, promovendo seu desenvolvimento integral.

Nasci e me criei nesta cidade, especificamente em Calmon Viana e adjacências. Estudei a vida inteira em escola pública. Eu, bem como muitas outras crianças, sofremos com as escolas “caixa de sapato”. Quatro paredes de tijolo à vista, duas treliças, telhas “brasilit” e só. No verão, calor demais; no inverno, muito frio - sofri bastante com a bronquite.
Sala de Aula

Nas escolas “caixa de sapato”, o conforto, a iluminação e a salubridade que são imprescindíveis para um espaço escolar adequado nunca foram respeitadas. Nenhum governo anterior levou a sério o espaço físico como importantíssimo recurso metodológico que também deve vir carregado de “conteúdo” educacional, como dizem os intelectuais pedagógicos, a fim de estimular e contribuir significativamente para o processo de  experiência e aprendizagem construtiva do aluno.

Sendo inegável que o espaço arquitetônico da escola expressa a importância que se dá para educação, dá para imaginar o quanto os políticos poaenses levaram a sério este tema ao longo de todos estes anos e o quanto professores, a quem chamamos heróis, tiveram que empreender generosos esforços para fazer valer o seu papel, o quanto alguns alunos persistentes tiveram que correr muito mais que os outros para ser alguém na vida, o quanto de “Neymares”  da matemática, das artes, da literatura, dos esportes foram desperdiçados.
Piscina Aquecida e Coberta

Para quem estudou a vida inteira em escola pública e desde os 11 está entrincheirado no combate permanente em torno da educação pública e de qualidade, é honroso poder ver resultados desta luta e testemunhar em Poá, um grande passo rumo à democratização do acesso a educação de qualidade se tornar um direito de todos e não exclusividade de crianças mais abastadas.

Acessibilidade
Testemunhar a entrega do Complexo Educacional Poaense José Antônio Bortolozzo, no Bairro Cidade Kemel, que aconteceu no último final de semana e que foi construído em espaço amplo, moderno, acessível, com arquitetura arrojada, acabamento impecável, com espaços de lazer e entretenimento educativo, salas de teatro e até piscina aquecida foi de encher os olhos e o coração de alegria. Definitivamente, nosso futuro será muito melhor do que o que foi até agora, afinal, o lugar mais importante de qualquer governo realmente sério é a Educação.

Ousadia como esta dá a certeza de que será  entregue ao mundo crianças e adolescentes com  competências pessoais, relacionais, produtivas e cognitivas amplamente desenvolvidas. Elas terão um futuro bem diferente daqueles que os seus próprios pais tiveram. Elas poderão contar uma história diferente daquelas que muitos jovens e adultos poaenses contam hoje.

Então não tem jeito, é inevitável que a memória daqueles que pensaram grande, que ousaram, que inovaram, que não trilharam o caminho daqueles que lhes antecederam jamais se encontrarão no ostracismo.

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