21 de mar. de 2012

TESTINHA E MUNHOZ SOARES, O "EX-PREFEITO" DE POÁ!


A gestão Roberto Marques nunca concordou com o aumento da alíquota de ISS, inclusive entraram com ADI no dia 23/11/06 na pessoa da sua Secretária de Assuntos Juridicos Jeruza Reis, justamente para manter a sofrível alíquota em 0,25% reinando por mais não sei quanto tempo na cidade. 

Felizmente, um desembargador do TJ que foi relator do processo, dou o nome dele, Munhoz Soares, este que talvez nem sabe onde fica Poá, este sim com “direito” a receber até titulo de cidadão poaense, barrou o “equivoco” e todo colegiado TJ votou com ele, dando unanimidade no tema! Dou a data da decisão para ajudar a lembrar a todos: 25/04/07. 

O município tinha uma lei, desde de 98, dou também o número dela, 2663, que concedia o “beneficio” de ISS a 0,25% por dez anos a todas as empresas instaladas na cidade.

No entanto, em 2003, a Lei Complementar Federal 116 determinou que a alíquota mínima do imposto deveria ser de 2%. Entre 2003 e 2007 a lei de responsabilidade fiscal não foi cumprida e perdemos muita arrecadação. As conseqüências desta falta de arrecadação cada um pode concluir por si só!

Após a decisão irrecorrível do TJ, a administração foi obrigada por força legal, para felicidade do povo poaense, pois se esperássemos da gestão Roberto Marques, estaríamos até hoje penalizados, a adequar a legislação local e elevar a alíquota de 0,25% para 2%.

Esta nova lei com alíquota de 2% foi aprovada em 21 de dezembro de 2007. 

A Gestão Roberto Marques tinha tudo para escrever uma história diferente desta que contei. Escolheu, pois, manter nossa cidade no ostracismo e somar ao coro dos que não pensaram no povo e sim nos interesses pessoais, a ponto de desafiar até a lei federal. 

Tivemos que contar com um herói anônimo, que exerceu seu papel como um "verdadeiro prefeito", desembargador Munhoz Soares.

Este autentico homem, pensou na saúde, na educação, na segurança, na infra-estrutura urbana, distribuição de renda e na qualidade de vida do povo poaense, gente que nem conhecia. Ele fez valer direitos.

O Testinha, então, soube com ninguém administrar esta herança bendita e elevou nossa cidade a condição de melhor gestão fiscal de São Paulo e a segunda melhor do Brasil.

O fato é que alguns homens leem a história, outros contam a história e existem aqueles que constroem a história. 

A história real de como se deu a elevada arrecadação poaense é esta, os dados todos estão ai para quem quiser pesquisar!

Jornal Diário do Alto Tietê - 20/03/12


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