Certa vez um grupo de cientistas colocou cinco macacos em
uma jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam
um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um
macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas. Passado mais algum
tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que
ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o
surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a
escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro
substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi
trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos
foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos
que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que
tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque
batiam em quem tentasse subir a escada com certeza a resposta seria: "Não
sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." Como estes macacos, a gente
sempre aceita o comodismo. Pouco questionamos o porquê das coisas serem assim
desse jeito ou daquele jeito. É o caminho mais fácil. Em se falando de política
nossas idéias se mantém sempre engessadas, nos acostumamos com a corrupção e a
desonestidade, por exemplo. Então faço um clamor! A gente precisa de coragem para pensar fora da caixa.
Semelhante aos filósofos, indagar o porquê das coisas. Tomar a decisão de não
aceitar como naturais, óbvias e evidentes as idéias, práticas e fatos, enfim
rejeitar tudo aquilo que faz um mal danado. Anote isso, desesperança é o primeiro deles. Vamos lá tentar mais uma vez!
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Obrigado pelo seu comentário! Saulo Souza